domingo, 25 de maio de 2008

[PB15] Sobre como, no Brasil, a geografia teorética soube não ser alienante: explanação quantitativa do social em temas urbanos e agrários

IGU, International Geographical Union - Conference
["The Global Challenge and Marginalization", 19-23 Set. 2005, UFRN, Anais, 23f.]
*publicado também na forma de capítulo, em 2008, no terceiro volume do livro Globalização e marginalidade (livro 3: Desenvolvimento, na teoria e na prática)]
EXPOSIÇÃO DE ARGUMENTOS ATRAVÉS DOS QUAIS SERIA POSSÍVEL ATESTAR COMO INDEVIDAS AS CRÍTICAS FEITAS À EMPRESA TEORÉTICA EM SUA VERSÃO BRASILEIRA. O USO DE MODELOS SISTÊMICOS E DE TÉCNICAS MATEMÁTICAS - A FIM DE DESCREVER FENÔMENOS DE ESPACIALIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA -, TENDO SE DADO, NO PAÍS, EM CONTEXTO POSTERIOR À ETAPA DE MAIORES EUFORIAS, PÔDE CONTAR COM APLICAÇÕES JÁ SELETIVAS, EM TERMOS DE SEU ALCANCE E DAS RESERVAS NECESSÁRIAS.

["O normal - para felicidade do bom senso - foi o uso da quantificação 'com ressalvas', o que, a nosso juízo, é uma certificação de que o viés neopositivista enxertou-se na Geografia Brasileira numa ocasião na qual ele já recebia as devidas depurações. Esta é, portanto, nossa primeira opinião, qual seja: os geógrafos brasileiros que se empenharam na fabricação de uma Geografia Neopositivista doméstica foram, antes, usuários com boa-fé e, é óbvio, bastante imbuídos da causa do planejamento racionalizado (o principal fator contextual)." (p. 19)]
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[PB14] Há quem pense, paisagens são máquinas térmicas ... e têm pulsão de morte

XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada
["Geografia, Tecnociência, Sociedade e Natureza", 04-09 Set. 2005, USP, Anais, p. 1610-1615]
REFLEXÃO SOBRE AS IMPLICAÇÕES FILOSÓFICAS DA INCORPORAÇÃO DOS MODELOS SISTEMISTAS PARA O TRATAMENTO DE MATÉRIAS PERTINENTES À GEOGRAFIA FÍSICA. SE ELES SÃO MESMO VÁLIDOS (ESPECIALMENTE AQUELES BASEADOS EM PRINCÍPIOS DE TERMODINÂMICA APLICÁVEIS AOS SISTEMAS ABERTOS), TORNA-SE PERTINENTE CONSIDERAR OS ARRANJOS PAISAGÍSTICOS COMO ESTRUTURAS QUE SÓ SE SUSTENTAM PORQUANTO EXPERIMENTEM SITUAÇÕES DE CRITICALIDADE EXTREMA.
["Em geomorfologia, ainda que o recurso lingüístico à teoria dos sistemas dissipativos não seja tão extensivo quanto o poderia, o assim chamado equilíbrio dinâmico quereria dizer uma condição absorvente de entropia negativa. Então, a fim de as paisagens auto-organizarem-se (sua sobrevida) precisariam habituar-se às situações de risco (catástrofes, azares: sua quase morte), visto que uma eficiente organização interna requer ampla comunicabilidade com o exterior - lá de onde vêm as perturbações de magnitude, por vezes, inestimáveis." (p. 1614)]
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segunda-feira, 12 de maio de 2008

[PB13] O "princípio da demarcação" como uma justificativa para a ocorrência da percepção e da natural ansiedade por explicações que abrandam dores

Simpósio Nacional sobre Geografia, Percepção e Cognição do Meio Ambiente
["Homenageando Lívia de Oliveira", 08-10 Jun. 2005, UEL, Anais, 15f.]
PROPOSIÇÃO DE UM MODELO TEÓRICO SEGUNDO O QUAL HAVERIA UMA "SITUAÇÃO DE PARTIDA" QUE, CARACTERIZADA PELO SENTIMENTO DESESPERADOR DO NÃO-ENTENDIMENTO ("ANGÚSTIA"), DEMARCA/CONCRETIZA (FORJANDO) UMA AMBIÊNCIA RECONFORTANTE. ESTA AMBIÊNCIA, POR EFEITO DECORRENTE DO ESTRATAGEMA INTELECTUAL, ABARCA UM "CENÁRIO ARMADO". CABE, ENTÃO, AO MESMO INTELECTO DESMONTAR O ARTIFÍCIO, POIS FAZENDO-O CRITERIOSAMENTE (OU, "CIENTIFICAMENTE"), DEVE CONSEGUIR COMPREENDER A "ORDEM" QUE ELE MESMO FOI CAPAZ DE ENGENDRAR.
["Com um espaço ao mesmo tempo mantido, sondado e especulado, garantimos a ocorrência daquelas experiências estéticas e, por conseqüência, o afastamento da primeira consciência [incompreensibilidade]. Emocionamo-nos antes pelo modo como nossa noção está assentada - isto é, pela possibilidade de que os fenômenos apresentem significado (e este fato causa prazer, surpresa e simpatia cautelosas: deleite comedido) -, que pela ação direta e intencional de um improvável espaço que queira efetivamente nos confortar." (p. 9)]
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segunda-feira, 5 de maio de 2008

[PB12] A "nova geografia" não sucumbiu!

X Encontro de Geógrafos da América Latina
["Por uma Geografia Latino-americana: do labirinto da solidão ao espaço da solidariedade", 20-25 Mar. 2005, USP, Anais, p. 12376-12389 - coautoria: Archimedes PEREZ FILHO, UNICAMP/SP]
[apresentação 25 Mar.]
ENSAIO QUE SUSTENTA A IDÉIA DE QUE A GEOGRAFIA TEORÉTICA E QUANTITATIVA SERIA COMO QUE UM EDIFÍCIO INACABADO; NÃO TENDO, POR ISSO, RUÍDO TÃO LOGO O DISCURSO CRÍTICO-RADICAL GANHAVA ESPAÇO. A HIPÓTESE QUE PAIRA SOBRE O TEXTO É A DE QUE O IDEÁRIO GERAL DA ESCOLA "GTQ" CONSERVA-SE - DIFUSO E POR DISTENSÃO - NO CERNE DE MUITAS PRÁTICAS E REFLEXÕES CONTEMPORÂNEAS.
["Ainda que aquela Nova Geografia nos pareça finda e longínqua, ela inoculou nossa disciplina com o costume de explanar pela via sistêmica, mesmo que muitas vezes não nos demos conta ou que a explanação não pressuponha propriamente uma ostentação nítida das categorias termodinâmicas. O mais certeiro efeito da Nova Geografia é justamente a abertura a o arejamento que proporcionou à disciplina, levando-a, definitivamente, para o campo dos estudos complexos, dinâmicos, holísticos." (p. 12387)]
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