terça-feira, 18 de novembro de 2008

[PB30] Rio Claro, semanas de outono. Como ensinar "HPG" em sessenta horas? (Relato de uma experiência não incomum)

Geografia (Rio Claro/SP)
[volume 33, número 2, p. 365-387, Maio/Ago. 2008]
NOTA PELA QUAL RELATAMOS AS ETAPAS DE PROJETO E EXECUÇÃO DE UM PLANO DE ATIVIDADES EM DISCIPLINA. COMPREENDENDO IMPASSES, REAJUSTES, CONTORNOS E EQUÍVOCOS, A NARRATIVA É TAMBÉM UMA PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DE TÓPICOS RELEVANTES E LITERATURAS-GUIA PERTINENTES.
["Percepção espontânea, vimos que o mais acertado seria falar aos alunos sobre pg pelo que nos dissessem autores possíveis de vincular às escolas de pensamento. Isso quis dizer: ao invés de optar pelas obras modestas que tratam diretamente da HPG (pelos compêndios, numa palavra), recorrer ao expediente da leitura pontual de nomes associáveis àquelas transformações e episódios aludidos há pouco. Bem, mas além desta opção significar um pequeno artifício - a fim de fugir da leitura exclusivista -, a subversão de uma escolha mais simples traria (era nossa aposta!) a chance de um exercício reflexivo com maior grau de exigência. A impressão nos pareceu óbvia: os alunos, então, não estariam reféns de uma versão pronta da História." (p. 366)]
LINK: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/3129

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

[PB29] O geógrafo jornalista: a função "noticiária" (de obras e eventos) em geografia física

V Seminário Latino-americano e I Íbero-americano de Geografia Física
["Aproximando Experiências para a Sustentabilidade de um Ambiente Globalizado", 12-17 Maio 2008, UFSM, Anais, p. 4569-4583]
POR MEIO DO EXEMPLO DA PRODUÇÃO INTELECTUAL DE UM AUTOR ESPECÍFICO (A. CHRISTOFOLETTI, 1936-1999), COMENTAMOS A RELEVÂNCIA QUE, EM DADAS CIRCUNSTÂNCIAS, O PAPEL "JORNALÍSTICO" PODE TER NA DIVULGAÇÃO DE NOVIDADES CONCEITUAIS E METODOLÓGICAS. ESSA RELEVÂNCIA DEMONSTRA, INDIRETAMENTE, O QUANTO O ESTILO DO TEXTO (SEJA UMA RESENHA CRÍTICA, SEJA UM NOTICIÁRIO SOBRE ENCONTRO CIENTÍFICO), APESAR DA NATUREZA DAS INFORMAÇÕES VEICULADAS, PODE TER A FORMA DE UM ARGUMENTO QUASE LITERÁRIO.
["Então, o pesquisador-escritor age por desígnios e, mirando o alvo à distância, opera na crença de que sua obra cumpre, no mínimo, uma função honesta. O processo, deste modo, está condicionado pela existência de um leitor a seduzir/atender. Um leitor idealizado, está claro. Mas, adicionalmente, há toda a ambiência não-inerte da história (marcas resistentes do passado, sinais recentes do presente). Logo, não menos um condicionamento de ordem institucional, e que reflete em larga medida valores já suspensos no ar. A manifestação do 'jornalista', no final, é uma advocacia." (p. 4570)]
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

[PB28] Rotinas técnicas, fundações filosóficas, modelos de evolução - três campos de investigação viáveis e subaproveitados de pesquisa em HPG

I Colóquio Brasileiro de História do Pensamento Geográfico
[27-30 Abr. 2008, UFU, Anais, 11f.]
COMUNICAÇÃO PELA QUAL APONTAMOS HAVER TRÊS GRANDES MATÉRIAS DE PESQUISA POUCO EXPLORADAS EM "HPG" - AS QUAIS, ENVOLVENTES DE CERTOS PARTICULARISMOS E CUIDADOS, DÃO MARGEM A SE CONSIDERAR O VALOR PEDAGÓGICO QUE TERIAM OS TESTEMUNHOS DE EXPERIÊNCIAS PESSOAIS COM ELAS: PROCEDIMENTOS E MEDIDAS PARA A ANÁLISE TEXTUAL; APRECIAÇÕES RELATIVAS AO ALINHAMENTO DOS DISCURSOS A DETERMINADAS PREMISSAS DE SISTEMAS DE PENSAMENTO; E CONJECTURA A RESPEITO DA HIPÓTESE DE UM DESIGN-MÉDIO PARA A FORMA COMO EVOLUEM AS ESCOLAS OU CORRENTES.
["Nos referimos à simultânea carência de registros (sob a forma de compêndios didáticos ou propedêuticos) que tratem mais explícita e instrutivamente das questões: 1a) da processualística metodológica (como praticar a HPG?), 2a) do diagnóstico da filiação filosófica dos discursos (como aventar a natureza do 'P'?) e 3a) da dinâmica evolutiva das escolas (como codificar os mecanismos da 'H'?). Esta comunicação é o resultado de um exercício reflexivo acerca das três constatações." (p. 1)]
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