terça-feira, 8 de novembro de 2011

[PB50] Disturbing diagnosis for geographic science: the Brazilian case examined

17th European Colloquium on Quantitative and Theoretical Geography
[02-05 Set. 2011, Harokopio University, Athens, Proceedings, 9f. - primeiro autor: Mario D. Araujo Neto, GEA/IH/UnB]
COMUNICAÇÃO, EM TOM DE MANIFESTO, QUE EXPÕE À COMUNIDADE DE GEÓGRAFOS EUROPEUS A SITUAÇÃO VIVIDA PELA GEOGRAFIA BRASILEIRA - SITUAÇÃO ESTA QUE TEM COMPROMETIDO SEU STATUS PRAGMÁTICO-CIENTÍFICO. OS AUTORES SUSTENTAM QUE, POR EFEITO DE BOA PARTE DOS GEÓGRAFOS TEREM ASSUMIDO O VIÉS IDEOLÓGICO-MILITANTE (SEQÜELA DE UMA CIRCUNSTÂNCIA DE CONTESTAÇÕES NA CENA POLÍTICA DO PAÍS), DELIBERADAMENTE FORAM SENDO MARGINALIZADOS - DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS E DOS CURRÍCULOS ACADÊMICOS - O EXERCÍCIO E O ENSINO DE SABERES NATURALISTAS E LÓGICO-ABSTRATOS ... ÚTEIS À FORMAÇÃO DE UM GEÓGRAFO QUE TENHA O QUÊ DIZER EM PROJETOS DE INTERVENÇÃO.
["We understand that the prostrated state in wich Brazilian Geography finds itself today is mostly due to a half-hearted investment in conceptual models and in techniques for dealing with data that might unify the argument of those who practice this discipline (standardizing, thus, consistent validation methods)." (p. 4)]
SOLICITE UMA CÓPIA ! (dantereis@unb.br)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

[PB49] Um século em noventa horas: arquitetura do pensamento francês numa experiência de ensino de "HPG" (rachaduras e reformadores)

Geografia (Rio Claro/SP)
[volume 36, número 2, p. 397-421, Mai./Ago. 2011]
NOTA PELA QUAL RELATAMOS, POR UMA VIA INDIRETA, O DESAFIO DE TRANSMITIR INFORMAÇÕES-CHAVE REFERENTES À HISTÓRIA DA GEOGRAFIA FRANCESA. O "DESAFIO" EXPLICA-SE PELA ESCASSEZ DE TÍTULOS QUE, EM LÍNGUA PORTUGUESA, VEICULEM EXPRESSIVAMENTE UMA NARRATIVA INTERPRETATIVA DESSA HISTÓRIA - O QUE NOS DEIXA FATALMENTE REFÉNS DE VERSÕES REDUCIONISTAS. (JÁ A MENCIONADA "VIA INDIRETA" TEM A VER COM O FATO DE TERMOS OPTADO POR AVALIAR A SERVENTIA DA LITERATURA ENCONTRADA PELO QUE ELA VIRTUALMENTE POSSIBILITOU EM TERMOS DE ENCADEAMENTO LÓGICO DE ASSUNTOS.). ESTA SEGUNDA PARTE REFERE-SE AO PERÍODO POSTERIOR AO ANO 1968 - NUM CONTEXTO DE SOFISTICAÇÕES METODOLÓGICAS, MAS, AINDA ASSIM, DE CERTA CONSERVAÇÃO DO IDEÁRIO VIDALIANO.
["Com certeza, a maior inflexão notada nos trabalhos dirá respeito àquilo que logo se resumiria numa expressão nada evasiva: "planejamento e gestão territorial", o aménagement du territoire. Projetos de revigoramento regional, de descentralização de indústrias, de implementação de redes de transportes, de direcionamento da urbanização (com, por exemplo, o ordenamento da ocupação habitacional) vão exemplificar a atuação do geógrafo ... não exatamente "nova", diga-se de passagem, posto que desde o contexto posterior à Primeira Guerra ele já tomaria parte nessa espécie de atividade não-universitária, digamos assim. Ocorre, isto sim, que ela será intensificada, pois o geógrafo não poderia mais restar à margem: nas análises urbanas, tanto quanto nas estratégias sobre como redistribuir as forças produtivas (fundamentais, num país experimentando vívida alteração do equipamento energético). É o desejo da ação privilegiando, portanto, a idéia de organisation de l'espace; e vice-versa." (p. 401-402)]
LINK: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/ageteo/article/view/5132

segunda-feira, 7 de março de 2011

[PB48] Quinze bons argumentos contra a geografia teorética; quatorze contra-argumentos melhores ainda (ou quando o quantitativo nada quer dizer)

História do pensamento geográfico e epistemologia em geografia (Org.: Paulo R. T. de Godoy)
[São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 289p. (p. 111-143)]
CAPÍTULO INTEGRANTE DE OBRA-COLETÂNEA, ORGANIZADA EM TORNO DE TÓPICOS TEMÁTICOS EM HISTORIOGRAFIA E EPISTEMOLOGIA (EXPLORANDO, POR EXEMPLO, AUTORES-CHAVE E TEMAS-IMPASSE, RESPECTIVAMENTE). NOSSA CONTRIBUIÇÃO DIZ RESPEITO AO IMORREDOURO - PORQUE INSTIGANTE - DEBATE SOBRE "PRÓS E CONTRAS" DA VERTENTE DE PENSAMENTO TEORÉTICO-QUANTITATIVISTA. NUM FITO DE DESFAZER A MITOLOGIA ENVOLVIDA, ENUMERAMOS UMA SÉRIE DE ASSERTIVAS TANTO REPREENSIVAS QUANTO REPLICANTES ... CABENDO AO LEITOR PONDERAR À QUE PARTE CABE O "MELHOR" ESCORE.
["Mencionando aqui um causticante geógrafo francês, Henri Chamussy (habitué nos encontros do Groupe Géopoint - instituição-chave na disseminação da GTQ em países francófilos), o estilo contra o qual os teoréticos quiseram se posicionar foi o de uma geografia 'gasosa' (géographie gazeuse): uma geografia que sobre o que fala consegue preencher trezentas páginas, desembaraçadamente... mas que, se for minguado o espaço concedido, faz o mesmo em modestas três." (p. 135)]
LINK 1: http://books.scielo.org/id/p5mw5
LINK 2: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/109157/ISBN9788579831270.pdf?sequence=2